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Milho: Mercado busca direcionamento após perdas acumuladas na semana

Por volta das 8h43 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam leves quedas entre 1,00 e 1,50 pontos. O vencimento julho/14 era negociado a US$ 4,69 por bushel, após ter alcançado o menor patamar desde 4 de março, de US$ 4,66 por bushel na última quarta-feira.

 

Frente às perdas acumuladas durante a semana, o mercado busca encontrar um suporte. Somente no mês de maio, as cotações do cereal recuaram em torno de 9,5%, segundo informações divulgadas pela agência internacional de notícias Bloomberg.

 

A principal variável que exerce pressão sobre os preços é o avanço no plantio do grão norte-americano aliado às previsões de clima favorável para o desenvolvimento das plantas. Para as próximas duas semanas, as previsões apontam para tempo quente e úmido, que se confirmado, deverá contribuir para o término do plantio e para as lavouras.

 

Com isso, as preocupações dos participantes do mercado de que o clima poderia comprometer a semeadura do grão está diminuindo. Até o dia 25 de maio, cerca de 88% da área já havia sido cultivada com o cereal, o percentual está em linha com a média dos últimos cinco anos, conforme os dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

 

Ainda assim, analistas afirmam que é preciso acompanhar as previsões de clima para o país e os boletins de acompanhamento de safras. Especialmente, durante o mês de julho, no qual, grande parte das lavouras norte-americanas estará em fase de enchimento de grãos.

 

Do lado demanda, a procura pelo produto norte-americano segue forte. Na última terça-feira, o USDA divulgou que os embarques do milho totalizaram 1.060.147 milhão de toneladas até a semana encerrada no dia 22 de maio. O número é pouco menor do que o reportado anteriormente, de 1.063.857 milhão de toneladas.

 

Além disso, os participantes também aguardam o novo boletim do departamento norte-americano com os números de vendas para exportação, que será divulgado nesta sexta-feira.

Fonte: Portal agronegócio/ Foto: web

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