A base política do Executivo na Câmara de Vereadores do município de “Quero Mais” é formada por aproximadamente 17 parlamentares, dos 21 existentes.
Todos estavam insatisfeitos com o trabalho de um âncora em uma das emissoras de rádio da cidade.
O profissional era imparcial e falava a verdade, denunciando todos os tipos de maracutáias e mazelas praticadas pela bancada.
Sem caráter e assumidamente fascista no comportamento, com raras exceções, os edis da situação resolveram covardemente golpear o profissional.
Inicialmente se reuniram para montar uma estratégia.
Não foi muito difícil diante de suas práticas ditatoriais e corruptas.
Inicialmente marcaram um encontro com o alcaide para apresentar o que chamaram de solução final, imitando os nazistas na eliminação dos judeus.
Aprovada a proposta procuram como fazer o proprietário da emissora de rádio romper o contrato existente com o profissional.
Mesmo existindo uma grande amizade entre esse profissional e o empresário, o plano era afastar todos que possuíam uma posição mais voltada para o social e contrária aos interesses dos mesmos, e assim foi feito.
Nisso surge um problema, quem deveria levar a proposta ao empresário de comunicação?
Não foi difícil, o secretário de Comunicação, do município “Quero Mais” foi convocado a assumir o papel de Mefistófeles e fazer o possível e o impossível para o profissional de comunicação ser definitivamente afastado da emissora.
O proprietário da emissora foi praticamente ameaçado. Para reforçar a proposta criminosa e covarde, ofereceram manter a publicidade do programa em questão, além de recomendar outras, através do departamento comercial da própria.
A trama foi perfeita.
Levando-se em conta os interesses da empresa de comunicação a direção não encontrou outra solução a não ser romper o contrato do profissional.
O interesse da empresa é intocável, a defesa de sua existência é indiscutível e inegociável.
O resultado foi óbvio. Prevaleceu a posição da canalhada em sua atitude imoral e nazista.
O profissional em questão afirmou que vai continuar na mesma pegada. Inclusive retornando ao caso dos tickets alimentação, que foram e continuam sendo usados ilegalmente por alguns dos assentados no legislativo.
A vida é para ser vivida com dignidade e assim deve ser.
Carlos Lima