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Uma visão particular sobre a história da Maçonaria

Todos nós sabemos que o grande erro de parte dos historiadores Maçônicos, está na tentativa de basear a história da instituição no seu simbolismo.

Sabem eles, perfeitamente, que os nossos atributos, nossos sinais de reconhecimento, possuem certa identidade com os ritos das sociedades antigas. Mesmo sendo um recente pesquisador, esse fato é primário em qualquer estudo da história Maçônica.

Não é difícil encontrarmos muitos deles dominados pela ambição e pela vaidade.

Querem consolidar e até mesmo ligar a origem da instituição a uma antiguidade remota, se deixando contagiar pela analogia de certos símbolos e até mesmo por velhos e antigos mistérios.

Esses historiadores, na sua maioria, não se preocuparam em procurar identificar como esses costumes foram introduzidos na Maçonaria. A partir da Maçonaria especulativa, eles procuraram utilizar-se das hipóteses e das probabilidades para construir a própria instituição.

Por isso mesmo continuamos mantendo em nossa base uma tradição sem conhecimento, e, na maioria das vezes, contraditórias aos princípios de Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

O maior exemplo vem do comportamento daqueles que se dizem tradicionais. Mesmo porque a nossa tradição se resume aos homens de bons costumes, aos ritos e símbolos.

A Maçonaria conhecida como Tradicional, só para homens teve uma época e uma razão. Hoje está distanciando-se dos bons costumes; do que é justo e perfeito e dos nossos fundamentais princípios.

A Maçonaria não é do homem só. A Maçonaria é da humanidade, e tem por deve ser justa, perfeita, de bom coração e costumes.

A Maçonaria Tradicional; a Maçonaria Feminina e a Maçonaria Mista são uma só. Nossas histórias são as mesmas, nossos ritos e crenças são os mesmos. Lutamos todos pela felicidade do ser humano, não importa raça, cor, credo ou posição social.

Com essa visão vou arriscar dizer que a história da Maçonaria além de ser mal conhecida, porque mesmo com muitas obras publicadas, as contradições e versões são bastante significativas e os verdadeiros historiadores são raros.

Imagine, com pouca vivência no mundo Maçônico, me vi diante de contradições de raiz, que fere profundamente a sua visão de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, que são praticadas pelos próprios irmãos.

Grande parte dessa história é formada de apologias, textos utópicos e panfletos raivosos e detratores, na realidade são obras que atendem as paixões não vencidas.

Encontrei entre os historiadores sérios uma versão mais próxima da verdade.

Ela surge das antigas corporações de mestres-pedreiros, construtores de igrejas e de catedrais na idade média. Dos carbonários e dos Templários.

Entretanto os primórdios da Maçonaria são obscuros, existe uma grande nevoa que é praticamente impossível dissipá-la para que se possa descortinar a sua verdadeira história.

Vamos encontrar fatos concretos a partir da primeira Convenção Maçônica realizada em York, na Inglaterra em 1226, e na segunda em Estrasburgo, em 1275. Seguindo até 1359, quando foi assinado a Constituição dos Maçons de Estrasburgo.

E podemos seguir uma caminhada, desbravando as traições e os golpes de morte, os quais nunca a fizeram tombar definitivamente.

Passamos por inúmeras situações, enfrentamos os mais fortes inimigos e ainda os enfrentamos, sem sucumbir, sem erguidos, confiantes e vitoriosos, Pois a luz jamais será vencida pelas trevas.

Fonte: Carlos Lima

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